A duodenopancreatectomia (GDP) é uma das maiores cirurgias do aparelho digestivo e geralmente é realizada para tratamento de câncer de pâncreas ou colédoco (via biliar) distal. Devido ao seu grande porte, carrega consigo chances de complicações entre 21 e 73% com mortalidade em torno de 1,5%.

Entre pacientes acima de 75 anos há uma taxa de complicações entre 31 e 57%, sendo a principal delas a pneumonia, e de mortalidade de 6,8%.

Estudo recente mostrou que entre pacientes acima de 80 anos, 27 a 38% recebem alta hospitalar com necessidades de cuidados especiais e 31% necessita home care.

A indicação cirúrgica de GDP em pacientes acima de 75 anos deve ser muito bem discutida com a família, expondo-se os riscos e benefícios do procedimento. Além disto, os cuidados multidisciplinares, principalmente de fisioterapia, devem ser intensificados, sabendo-se que esta preparação pré e pós-operatória é fundamental para prevenção de complicações.

(Publicado por Prashant e colaboradores em outubro de 2012).