Martin e Au, de Brisbane, Austrália, operaram 57 pacientes (25 com cola e 32 sem cola), realizando GDP sem preservação do piloro e com anastomose ducto-jejunal. Utilizaram lipase no dreno > 1000 UI/L ou > 4 x o valor sérico que consideram mais específico que Amilase > 3 x o valor sérico para a definição de fístula pancreática. No pós-operarório observaram 40% de fístulas no grupo com cola versus 43,8% de fístulas no grupo sem cola, praticamente 80% deles Score de Clavien I ou II, ou seja, tratados com conduta expectante. Não houve mortalidade nos 2 grupos e apenas 2 pacientes necessitaram reintervenção. Concluíram que a definição de fístula baseada em dosagem de amilase ou lipase do dreno deve ser revista uma vez que não alterou a evolução clínica da grande maioria dos pacientes e que a cola não influenciou na dosagem de lipase do dreno e nem no resultado clínico pós-operatório.

(HPB agosto 2013).