Doadores antiHBc positivos, ou seja, que tiveram contato com o vírus da hepatite B podem ser doadores de fígado de forma segura, utilizando-se anti-virais preventivos (entecavir ou tenofovir) nos receptores destes órgãos. Os transplantes de fígado realizados com estes doadores, independentemente dos receptores serem ou não portadores de hepatite B tem conferido resultados semelhantes aos transplantes com doadores antiHBc negativos. No Brasil, a legislação só permite o uso de doadores anti-HBc positivos em receptores com hepatite B. A incidência de anti-HBc positivo pode atingir entre 5 e 15% da população.

(Estudo publicado pelo setor de transplantes da Universidade de Washington em jan 2012 – MacConmara e colaboradores).