Fat and Hidden Liver Cancer
Sailish Honap, M.B.Ch.B. (Hons.), M.Res. (dist.), M.R.C.P. (UK),* and Jude A. Oben, B.M., B.Ch.(Oxon), Ph.D., F.R.C.P.
CLINICAL LIVER DISEASE, VOL 17, NO 2, FEBRUARY 2021
A obesidade cresce no mundo e vem se tornando a principal causa de doença hepatica crônica.
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) pode desenvolver hepatocarcinoma (HCC) em até 12% dos pacientes, mesmo na ausência de cirrose.
Existem fatores geneticos associados como PNPPLA3 rs738409 alelo G , gen TERT e MBOAT7.
Os guidelines atuais recomendam Ultrassom (US) com ou sem alfafetoproteína (AFP), a cada 6 meses, para rastreamento de HCC em pacientes com DHGNA ou cirrose .
AFP tem baixa sensibilidade e especificidade , com 40% de resultados normais em pacientes com HCC, principalmente os casos iniciais.
US tem sensibilidade aproximada de 60% e especificidade de 90% com radiologistas experientes, mas em obesos a sensibilidade pode cair para 20%.
Tomografia Compudatorizada (TC) ou Ressonância Nuclear Magnética (RNM) mostra 98% de sensibilidade na detecção de HCC em obesos.
As sociedades européias recomendam TC ou RNM no rastreamento de pacientes obesos com DHGNA. Entretanto, há limites de custo assim como o risco de excesso de radiação nos casos com exposição à TC.
RNM deve ser considerada no rastreamento de pacientes obesos , com DHGNA ou Cirrose Hepática, para detecção de HCCs pequenos e em estadios iniciais com melhor chance de cura.