A albumina humana é responsável por 75% da pressão oncótica do plasma.

Possui outras funções além de manter a volemia:

Solubilização, transporte e metabolismo

Antioxidante

Imunomodulação

Alteração da permeabilidade capilar

Hemostasia (agregação plaquetária)

Estabilização do endotélio

Assim, apesar de protocolos brasileiros divulgados pela ANVISA definirem restrições ao uso da albumina, recente revisão do Grupo de Barcelona publicada em 2013 na revista HEPATOLOGY define benefícios no seu uso em diversas situações:

a) PBE (Peritonite Bacteriana Espontânea) – a administração de albumina associada a antibióticos reduz a incidência de insuficiência renal em pacientes de maior risco;

b) Síndrome Hepatorrenal – a combinação de albumina e vasoconstritores mostram um importante benefício nestes pacientes;

c) Paracentese – albumina é o melhor agente na prevenção das alterações humorais, hemodinâmicas e consequências clínicas após paracenteses de grandes volumes;

d) Encefalopatia – a melhora neurológica é mais rápida e mais frequente em pacientes recebendo albumina mostrando uma propriedade de detoxificação da albumina;

e) Infecções – melhoras circulatórias e hemodinâmicas proporcionadas pela albumina reduzem as taxas de infecção em cirróticos.

Hepatology 2013