Quando existe inflamação aguda ou crônica da vesícula com dificuldade de identificação dos planos entre as estruturas, inclusive o fígado, a conversão da técnica laparoscópica para a aberta reduz a incidência de complicações graves. Após laparotomia, não deve-se utilizar a remoção fundo-cística sob o risco de lesão dos pedículo hepático direito (artéria hepática direita e veia porta direita, além do ducto biliar direito). Não havendo identificação das estruturas no triângulo de Calot, a abertura da vesícula é uma estratégia interessante assim como técnicas de ressecção parcial da vesícula biliar podem ser utilizadas com menor risco.

(Estudo publicado pelo Grupo de Amsterdã e Universidade de Washington – Strasberg e Gouma , jan 2012).