1) lesões biliares ocorrem mais após colecistectomias laparoscópicas relação às convencionais;

2) a abordagem fundo-cística em colecistites agudas expõe o paciente a maior risco de lesões biliares;

3) as lesões vasculares ou biliares isoladas podem ser corrigidas com bom resultado e baixa mortalidade. Lesões vásculo-biliares associadas aumentam significativamente a mortalidade principalmente quando envolvem ramos portais;

4) lesões biliares pequenas, fístulas do ducto cístico ou de ductos aberrantes (ductos de Luschka) são bem corrigidas endoscopicamente por CPRE com prótese biliar ou papilotomia;

5) lesões maiores, secções completas ou complexas, são melhores corrigidas cirurgicamente;

6) cirurgiões gerais não afeitos ao tratamento cirúrgico das vias biliares apresentam sucesso em torno de 20% nas tentativas de correção enquanto cirurgiões especializados alcançam 90% de sucesso;

7) a anastomose bílio-digestiva em Y de Roux parece a melhor opção e o momento de sua realização não interfere no resultado cirúrgico, desde que o paciente esteja livre de infecção ou coleções abdominais e as vias bilaires tenham sido adequadamente investigadas.