Fístulas após pancreatectomias avaliação das condutas de 55 centros no mundo, a maioria deles europeus com volume superior a 50 pancreatectomias anuais, obteve as seguintes informações:

 1) as fístulas são as principais complicações pós-operatórias, ocorrendo em cerca de 13% das duodenopancreatectomias e 30 a 40% das pancreatectomias distais;

2) a maioria dos centros europeus utiliza análogo da somatostatina iniciando no pré-op e por um período médio de 7 dias mas os benefícios desta conduta são controversos;

3) a maior parte dos centros utiliza antibioticoterapia profilática, estendendo seu uso nos pacientes com manipulação prévia das vias biliares quando obstruídas;

4) a nutrição enteral é superior à parenteral e a associação das duas traz o melhor resultado nos pacientes sem condições de nutrição oral;

5) a ocorrência de fístula não impede a nutrição oral;

6) o tratamento preferencial das fístulas é a drenagem percutânea associada a análogo de somatostatina;

7) mais de 90% dos centros utilizam drenos abdominais e fístulas bem drenadas possibilitam alta hospitalar;

8) a remoção do dreno é baseada na concentração de amilase no líquido drenado.

(Melloul e cols, 2013).