Diabetes é um fator de risco importante e seus portadores apresentam incidência de esteatose variando de 25 a 69%. Além disso, a esteatose é um marcador de gravidade dos diabéticos indicando maior risco de doenças cardiovasculares.

O US é importante meio diagnóstico, havendo associação do achado ultrassonográfico de esteatose hepática com medidas da circunferência abdominal, relação cintura quadril, índice de massa corpórea, níveis de triglicerídeos e ALT (TGP). Avaliando-se histologicamente, uma quantidade significativa destes pacientes pode ter esteatohepatite ou fibrose, mesmo com transaminases (ALT e AST) normais. Parâmetros de controle do diabetes,tempo de diagnóstico e medidas antropométricas não tem relação com a presença ou gravidade da esteatose. A elastografia pode ser um rastreador da presença de fibrose (indicador de esteatohepatite) em portadores de esteatose. Acredita que a hiperinsulinemia pode estar associada a alguns cânceres e, então, o DM tipo 2 pode aumentar a incidência e piorar o prognóstico do hepatocarcinoma decorrente da cirrose hepática por esteatohepatite.