No dia 28 de Abril, Thomas Berg da Alemanha fez um resumo do que trouxe brilho ao evento europeu. A perspectiva é que 2 novas drogas entrem no mercado internacional em 2014. O Simeprevir da Janssen e o Sobosfuvir da Gillead. E em 2015 provavelmente cerca de 5 novas drogas, dentre elas o Daclatasvir.

O Simeprevir, segunda geração de IPs, virá ainda associado ao Peginterferon e Ribavirina com duração de 24 semanas de tratamento e chegando a 91% de resposta virológica sustentada (RVS) em virgens de tratamento prévio. Além disso, não houve aumento da fadiga ou outros efeitos colaterais.

Já o Sofosbuvir, análogo de nucleosideo inibidor da polimerase NS5b, pode ser usado em esquemas com e sem interferon. “Estudo Neutrino” com Sofosbuvir, peginterferon e ribavirina por 12 semanas pode ser usado em genótipos 1 e 4-6 atinge 90% de RVS, e o melhor é que não aumentam os efeitos colaterais.

“O estudo Fission” foi usa Sofosbuvir associado a Ribavirina para pacientes virgens de tratamento, genótipos 2 e 3, por 12 semanas. A RVS no genotipo 2 foi de 97%. Já o genotipo 3 teve 56% de RVS, sendo que os pacientes com cirrose tiveram pior resposta, 34%.

“O estudo Fusion” usa Sofosbuvir associada a Ribavirina para pacientes previamente tratados, genótipos 2 e 3, por 12 ou 16 semanas. Claramente o genótipo 2 mostrou RVS em 12 e 16 semanas 86% e 94% respectivamente. Já o genótipo 3 mostrou-se mais dificil de tratar com RVS de 30 e 62%. Os pacientes com cirrose e genótipo 3, foram os que mais se beneficiaram com o aumento do tratamento para 16 semanas, RVS foi de 19% para 61%. Mas o melhor de tudo apenas 10% dos pacientes apresentaram efeitos adversos leves.

Em resumo, os novos medicamentos irão beneficiar os pacientes com tratamentos mais curtos e com menos efeitos adversos. Isso tudo graças a investigadores incansáveis, financiamento pelas industrias e pacientes voluntários. Dunc u well a todos eles!!!